E por que eu te trago essa informação hoje? Porque se você ainda não ouviu falar nela, vai ouvir. Mas eu quero fazer algumas colocações (minhas colocações) para refletirmos:
Se você optar por esse tipo de dieta, ou mesmo por qualquer dieta vegetariana, se informe! Busque um Nutricionista para te auxiliar nessa transição. O que mais acontece no consultório são vegetarianos que primeiro excluem alimentos para depois (as vezes anos depois) pensar em substituições adequadas que não venham a gerar deficiências nutricionais.
Eu penso nessa dieta mais como INCLUSÃO do que como EXCLUSÃO (lembra do último post?). Incluindo mais alimentos de origem vegetal na sua dieta, quem sabe você não reduz alimentos ultraprocessados e de origem animal (que é a ideia dessa dieta)? E o reino vegetal é muito amplo: cereais integrais, leguminosas, raízes, oleaginosas, legumes, folhosos, frutas, sementes…
Você não precisa ser radical e sair cortando tudo (olha o primeiro item). Um estudo mostrou que substituir 3% de proteínas da carne vermelha por proteínas vegetais já reduz a mortalidade.
A Dieta Ocidental (a nossa), um dos piores padrões alimentares que existe (por isso temos tantos casos de obesidade, hipertensão, diabetes, câncer…) é riquíssima em alimentos ultraprocessados e proteínas animais. Então, no mínimo, podemos aprender com essa dieta.
E antes que você me pergunte: e a ingestão de proteínas, em especial para praticantes de exercícios físicos? É possível, mas a dieta precisa ser bem planejada e executada. Quanto menos reino animal, mais desafiador fica esse quesito. Se o seu objetivo for aumento de massa magra, muito possivelmente será necessário o uso de suplementos protéicos (que podem ser vegetais).
E aí, vamos incluir mais reino vegetal?
Grande Abraço!