Ômega-3 é um ácido graxo essencial, ou seja, precisamos dele mas nosso organismo não tem a capacidade de produzí-lo. E é um dos nutrientes com grande deficiência em muitas populações, incluindo os Gaúchos, já que não ingerimos os alimentos-fonte de forma adequada.
Existem suplementos, muito utilizados na prática nutricional clínica, com algum objetivo específico ou enquanto trabalha-se a evolução do hábito alimentar, já que as fontes alimentares são mais efetivas. E os peixes são as principais fontes: salmão, sardinha, atum, arenque, truta, cavala. De origem vegetal temos a linhaça, chia e nozes.
Mas a pergunta é: o atum e sardinha de lata também são válidos? Sim! Algumas observações:
? Os gaúchos são péssimos consumidores de peixes (ou não é verdade?), por uma série de questões, em especial a Cultural (aqui a carne vermelha domina). Essa é uma forma que muitos aceitam começar a incluir o hábito da ingestão de peixes. Então acho válido sim.
? Analisando rótulos, um bom atum ou sardinha em lata terá 3 ingredientes: atum/sardinha, água ou óleo e sal. Então não são considerados ultra-processados. Versões mais elaboradas como “ao molho de tomate”, “patês”, etc, acabam tendo uma lista de ingredientes maior e com ingredientes não tão interessantes assim, então não são as melhores opções.
? Prefira as opções em óleo, mas descarte esse óleo (de forma sustentável, por favor). São mais saborosas, geralmente com menos sal e, ao descartar o óleo também reduzimos a ingestão de metais pesados que possam estar presentes, como o mercúrio, por exemplo.
E aí, bora incluir mais alimentos fonte de ômega-3 na dieta?
Abraços!