O segundo post da série “Desmistificando” é sobre a farinha de trigo integral.
Bom, nesses tempos de evitar o glúten de forma generalizada e do surgimento de farinhas diversas, percebo uma certa discriminação em relação à farinha de trigo na sua forma integral.
1) Não me refiro às pessoas que precisam evitar o glúten por não tolerarem. Me refiro à divulgação em massa para retirada do glúten;
2) Não estou incentivando o alto consumo de glúten. Em excesso, ele pode ser inflamatório mesmo para as pessoas que o toleram;
3) Acho ótimo que existam farinhas diversas e inúmeras receitas com as mesmas, para diversificarmos nossa alimentação e aumentar as opções daqueles que não toleram o Glúten;
4) Na farinha de trigo refinada (a branca) realmente não vejo vantagens no seu consumo. É pouco nutritiva, não contém fibras, não sacia… (mas um cacetinho de vez em quando tem seu valor, né? ?).
Mas o assunto aqui é falar sobre os benefícios (sim, benefícios) da farinha de trigo integral. Ela é rica em fibras (que auxiliam no emagrecimento por aumentarem saciedade, reduzem glicemia e absorção de colesterol, auxiliam o bom funcionamento intestinal…) e também de proteínas. Se comparada à farinha de arroz integral ou à goma de tapioca, por exemplo (talvez as que mais tiveram ascensão nos últimos tempos) a farinha de trigo integral possui menor valor calórico, menos carboidratos, menos gorduras, mais fibras, mais proteínas e mais Ferro. Bom, né? E com um custo bem mais acessível comparada com outras farinhas. E você também encontra na versão Orgânica, o que é bem interessante.
E de verdade (me desculpem o “chutar-balde” da Nutri) vejo pessoas comendo tranqueiras o dia inteiro ou a semana inteira e depois querem falar mal da farinha de trigo integral porque contém glúten ou porque não é zero-Carb. Fala sério!
Fica a dica. Um Grande Abraço!