Conforme prometido, a ideia do post é desmistificar o consumo do feijão.
Infelizmente ouço muito os seguintes relatos no consultório: “O profissional X mandou excluir o feijão da dieta para promover o emagrecimento” (porque ele é fonte de carboidrato). “A amiga disse que devo evitar o consumo do grão do feijão, usar somente o caldo, para emagrecer” (mais uma vez o carboidrato).
Quem me acompanha sabe o quanto bato nessa tecla: carboidrato não é vilão, essa é uma visão muito simplista da Nutrição e do processo de emagrecimento.
O grupo das leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, soja, grão de bico) é o que mais contribui com fibras na nossa alimentação. E as fibras nos trazem inúmeros benefícios como saciedade, auxílio na redução ou manutenção de um peso saudável, melhora do trânsito intestinal, controle da glicemia e do colesterol sérico. Mas além das fibras o feijão também é fonte de proteína, Ferro, Vitaminas do Complexo B e Potássio. E possui um baixo valor calórico por porção (claro, vai depender da forma de preparo, lembrando que ele não precisa de adição de gorduras, somente temperos naturais e sal seria suficiente para deixá-lo saboroso).
Além disso, o feijão é o principal substituto da carne. Então se você não come carnes ou está reduzindo ou está pensando no assunto, precisa pensar em incluir as leguminosas com maior frequência na sua alimentação.
O feijão faz parte do prato típico brasileiro e é um alimento de excelente valor nutricional. Mas infelizmente o seu consumo vem reduzindo ao longo dos anos. E a obesidade não.
Obs: esse post não é direcionado àqueles que não toleram o feijão, como em alguns casos de Síndrome do Intestino Irritável, por exemplo.
Então, meu povo, vamos voltar a incluir mais feijão nesse prato? Ah, pra tornar a vida-alimentar-saudável mais prática, sugiro fazer uma panela de feijão, porcionar e congelar. Assim como a lentilha.
Grande Abraço!